Então eu encho mais um copo, onde quer que esteja. Conforme o líquido avisa ao estômago o que a cabeça pensa, o demônio acorda com o sacolejo do cérebro pensando “vamos, vamos infernizá-la, por tudo que ela já fez. Não foi o suficiente.” Eu sei que, eu deveria ter desligado as luzes, trancado a casa, me deitado na cama, e eu sei que eu deveria ter ido dormir. Mas, lá estava eu, sentindo sua falta de novo. Amanhã, no encontro marcado com o ponteiro solitário, acontecerá novamente.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Deveria ter ido me deitar
Eu só sinto sua falta, quando cai
a noite. Sabe? É quando cai aquela ficha de “tô sozinha”, e aí eu desejo você
por aqui. No resto das horas, é tudo normal. Mas quando os ponteiros solitários
batem, meus demônios se juntam para sussurrar coisas em meu ouvido, enquanto o
meu anjo sabe que o certo é me deitar. Mais dois copos. E eu te ligo. Você não
atende. Talvez tenha sido um presente de Deus isto. Mais alguns drinks pra
dentro, e a falta que eu sentia de você, só aumenta. Já não existem mais
ponteiros, e neste momento todo o relógio se transforma em horas solitárias.
Mais um copo, e só Deus sabe o que eu diria. Eu te ligo. Você atende. Eu
deveria apenas ter ido me deitar. E eu nunca deveria ter te ligado. Deveria ter
ouvido minha cabeça quando ela disse “deixa isso pra lá”. Não, eu mandei mais
quatro, cinco, seis drinks pra dentro. E aqui vou eu, sentindo sua falta
novamente. O dia todo, todo dia, eu esqueço de você. Eu nunca faço questão de
pensar em você, te mantendo bem distante de mim, e da minha realidade. Mas sabe
essas noites em que estamos deprimidos, pra baixo? Isso, essas noite
solitárias. Você é tudo que eu consigo pensar (e querer). E eu não consigo
controlar esse pensamento de “eu preciso ter você de novo”. Então eu vou acabar com sua noite, já que você matou a minha.
Então eu encho mais um copo, onde quer que esteja. Conforme o líquido avisa ao estômago o que a cabeça pensa, o demônio acorda com o sacolejo do cérebro pensando “vamos, vamos infernizá-la, por tudo que ela já fez. Não foi o suficiente.” Eu sei que, eu deveria ter desligado as luzes, trancado a casa, me deitado na cama, e eu sei que eu deveria ter ido dormir. Mas, lá estava eu, sentindo sua falta de novo. Amanhã, no encontro marcado com o ponteiro solitário, acontecerá novamente.
Então eu encho mais um copo, onde quer que esteja. Conforme o líquido avisa ao estômago o que a cabeça pensa, o demônio acorda com o sacolejo do cérebro pensando “vamos, vamos infernizá-la, por tudo que ela já fez. Não foi o suficiente.” Eu sei que, eu deveria ter desligado as luzes, trancado a casa, me deitado na cama, e eu sei que eu deveria ter ido dormir. Mas, lá estava eu, sentindo sua falta de novo. Amanhã, no encontro marcado com o ponteiro solitário, acontecerá novamente.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Eu não minto, demais
Eu quero mesmo é te desarrumar, lhe arranhar,
lhe bater,
mastigar
e te despir.
Eu gosto mesmo é de você, de zombar,
azucrinar-te,
instigar-te
e de mentir.
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